terça-feira, 16 de outubro de 2012

Date a Girl Who Reads, Rosemarie Urquico

Antes de mais, peço desculpa, Kel, mas tive que expor este texto aqui, é simplesmente demasiado lindo para não o fazer. Este texto foi retirado do blog da Kel, que, por sua vez, o retirou do blog Tenebrae:


“Date a girl who reads. Date a girl who spends her money on books instead of clothes. She has problems with closet space because she has too many books. Date a girl who has a list of books she wants to read, who has had a library card since she was twelve.
Find a girl who reads. You’ll know that she does because she will always have an unread book in her bag.She’s the one lovingly looking over the shelves in the bookstore, the one who quietly cries out when she finds the book she wants. You see the weird chick sniffing the pages of an old book in a second hand book shop? That’s the reader. They can never resist smelling the pages, especially when they are yellow.

She’s the girl reading while waiting in that coffee shop down the street. If you take a peek at her mug, the non-dairy creamer is floating on top because she’s kind of engrossed already. Lost in a world of the author’s making. Sit down. She might give you a glare, as most girls who read do not like to be interrupted. Ask her if she likes the book.Buy her another cup of coffee.

Let her know what you really think of Murakami. See if she got through the first chapter of Fellowship. Understand that if she says she understood James Joyce’s Ulysses she’s just saying that to sound intelligent. Ask her if she loves Alice or she would like to be Alice.

It’s easy to date a girl who reads. Give her books for her birthday, for Christmas and for anniversaries. Give her the gift of words, in poetry, in song. Give her Neruda, Pound, Sexton, Cummings. Let her know that you understand that words are love. Understand that she knows the difference between books and reality but by god, she’s going to try to make her life a little like her favorite book. It will never be your fault if she does.She has to give it a shot somehow.

Lie to her. If she understands syntax, she will understand your need to lie. Behind words are other things: motivation, value, nuance, dialogue. It will not be the end of the world.
Fail her. Because a girl who reads knows that failure always leads up to the climax. Because girls who understand that all things will come to end. That you can always write a sequel. That you can begin again and again and still be the hero. That life is meant to have a villain or two.


Why be frightened of everything that you are not? Girls who read understand that people, like characters, develop. Except in the Twilightseries.
If you find a girl who reads, keep her close. When you find her up at 2 AM clutching a book to her chest and weeping, make her a cup of tea and hold her. You may lose her for a couple of hours but she will always come back to you. She’ll talk as if the characters in the book are real, because for a while, they always are.

You will propose on a hot air balloon. Or during a rock concert. Or very casually next time she’s sick. Over Skype.

You will smile so hard you will wonder why your heart hasn’t burst and bled out all over your chest yet. You will write the story of your lives, have kids with strange names and even stranger tastes. She will introduce your children to the Cat in the Hat and Aslan, maybe in the same day. You will walk the winters of your old age together and she will recite Keats under her breath while you shake the snow off your boots.

Date a girl who reads because you deserve it. You deserve a girl who can give you the most colorful life imaginable. If you can only give her monotony, and stale hours and half-baked proposals, then you’re better off alone. If you want the world and the worlds beyond it, date a girl who reads.

Or better yet, date a girl who writes.”

Este belo texto foi copiado totalmente do blog da Kel, imagens e tudo, porque foi assim que eu vi e adorei! 

"Tiques"

Andava eu a passear pelo blog da nossa querida Liliana, quando me deparei com esta ideia deliciosa: um site onde podemos colar a URL do nosso blog e é-nos dada a nossa "Nuvem de Palavras". É giríssimo! Claro que a Liliana teve que lhe dar um sentido prático (e super útil!), sugerindo que esta ferramenta fosse utilizada para corrigirmos os nossos "tiques" ao escrevermos. Assim, conseguimos ter uma percepção da quantidade de vezes que utilizamos cada palavra e qual aquela que utilizamos demais!=p

E é muito fácil de o fazer:

1 - Aceder ao site http://www.wordle.net/ ;
2 - Clicar em "Create";
3 - Copiar/Colar o texto ou a URL do blog;
4 - "Submit".

E pronto, a nossa nuvem de palavras!=p 

A minha é esta:

Agora é a vossa vez, tentem que é muito giro! E, já agora, digam qual é a vossa palavra ou palavras "vício"!=p 





Bjinhos e boas leituras!**

domingo, 14 de outubro de 2012

Selinho **




Um muito obrigada à Leitora do blog Atmosfera dos Livros por este magnífico selinho!=D
Podem carregar na imagem tanto do post como a que está à vossa direita para serem direccionados para este maravilhoso blog!

P.S. Adorei o pormenor dos óculos!xDD

Bjinhos e boas leituras!**

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Quiz Bertrand

Olá a todos!=D

Hoje deparei-me no meu facebook com a seguinte proposta da Bertrand:


Trata-se de um concurso literário em que temos a oportunidade de ganhar um Almanaque e 150€ em cheques-prenda Bertrand.

Eu já me inscrevi! É uma oportunidade de passar um dia diferente e testar os nossos conhecimentos!
Aproveitem, ainda vão a tempo!=)

sábado, 6 de outubro de 2012

"A Criança que não queria falar", Torey Hayden

Título: A criança que não queria falar;

Autor: Torey Hayden;

Nº de páginas: 240;

Preço: 15,15€.







Sinopse:

Era uma criança de seis anos insociável, violenta, perdida num mundo de raiva e sofrimento... até encontrar uma jovem e brilhante professora. 
Esta é a história verídica e comovente da relação entre uma professora que ensina crianças com dificuldades mentais e emocionais e a sua aluna, Sheila, de seis anos, abandonada por uma mãe adolescente e que até então apenas conheceu um mundo onde foi severamente maltratada e abusada. Relatada pela própria professora, Torey Hayden, é uma história inspiradora, que nos mostra que só uma fé inabalável e um amor sem condições são capazes de chegar ao coração de uma criança aparentemente inacessível. Considerada uma ameaça que nenhum pai nem nenhum professor querem por perto de outras crianças, Sheila dá entrada na sala de Torey, onde ficam as crianças que não se integram noutro lugar. É o princípio de uma relação que irá gerar fortes laços de afecto entre ambas, e o início de uma batalha duramente travada para esta criança desabrochar para uma vida nova de descobertas e alegria. Desde a sua publicaçã o, em 1980, o livro já vendeu 8 500 000 exemplares no Reino Unido e foi traduzido em 27 línguas, tendo sido um bestseller em vários países.

Opinião:

Brutal, delicioso e verdadeiramente ternurento. O que mais nos impressiona neste fantástico relato, é o facto deste ser verídico, mexendo ainda mais com o nosso íntimo. 
Estava um pouco reticente em pegar neste livro, porque trata de crianças e isso remexe com algo cá dentro e nem sempre fico bem comigo mesma depois de ler este tipo de livro. Ainda para mais sendo esta uma história real. Mas ainda bem que peguei e tenho a agradecer a uma grande amiga por mo ter emprestado.
Esta é a história de Sheila, narrada pela sua professora Torey, que a recebe por volta do mês de Janeiro na sua sala de crianças "malucas" (todas elas sofrem de perturbações em níveis que tornam impossível a sua integração no ensino regular), enquanto a criança aguarda uma vaga num hospital psiquiátrico. 
Sheila é-nos desde cedo apresentada como um "pequeno demónio" de 6 aninhos, que pegou fogo a uma criança de 3 anos e que destrói tudo à sua frente, sem nunca pronunciar uma palavra. Logo, o meu instinto profissional deu de si, dizendo-me que teria que haver algo mais por detrás deste comportamento, mas não me quero distanciar muito da história em si.
No que se refere ao episódio pelo qual a criança é condenada (a tentativa de homícidio), a autora é divinal ao desfocar a nossa curiosidade macabra desse incidente e em foca-la onde esta deve estar.
À medida que vamos conhecendo a verdadeira criança por detrás daquele comportamento, apercebemo-nos de como somos rápidos a julgar e a rotular alguém (mesmo que se trate de uma criança de 6 anos), apenas pelas suas acções, sem nunca nos questionarmos  sobre o seu passado ou os seus motivos para esse comportamento. É impressionante a rapidez com que nos colocamos no lugar de Torey e nos ligamos a Sheila da mesma forma que ela, acabando por ficar igualmente feliz com qualquer pequeno progresso que ela consiga alcançar. 
No entanto, e reforço, de novo, que o facto desta ser uma história verídica, sempre que pensamos que a criança se encontra relativamente bem, surgem novas formas de maus tratos que nos deixam com um nó na garganta e uma verdadeira vontade de fazer alguma coisa.
É importante, ainda, notar que este relato se passou em 1980 e alguns pormenores relativamente ao ensino são muito antigos e revoltantes. Contudo, adorei esta história, com todo o meu coração e afirmo que ainda bem que há educadores e prestadores de cuidados iguais a Torey, que conseguem ver para além das aparências e descobrem verdadeiros tesouros escondidos sob um manto de mau comportamento. 
Recomendo vivamente a qualquer pessoa que goste ou se relacione de alguma forma com crianças, porque nos é apresentada uma história de força, luta e coragem por parte de uma criatura tão pequena que nunca se poderia tornar menos que uma inspiração para o dia - a - dia e para a nossa própria realidade. 

"E Depois...", Guillaume Musso


Título: E Depois...;


Autor: G. Musso;

Nº de páginas: 304;

Preço: 7€.




Sinopse:

E se alguém lhe dissesse que ia morrer?

Nova Iorque, terraço do Empire State Building, 23: 
"- Nathan, repara no rapaz do anoraque laranja. 
- Caramba, Garrett, porque é que devo olhar para ele? 
- Porque ele vai morrer. 
Em menos de um minuto, o adolescente dá um tiro na cabeça".

É assim que Nathan Del Amico, um brilhante advogado nova-iorquino, descobre o estranho dom de Garrett Goodrich. Quem é Garrett Goodrich? Um reputado cancerologista, director de um importante centro de cuidados paliativos. Não parece ser um iluminado, mas diz-se capaz de prever a morte. Diz ter "uma missão": acompanhar aqueles que vão morrer até às fronteiras do outro mundo, para que deixem a vida em paz consigo mesmos. Perturbado, Nathan compreende que Garrett entrou em contacto com ele para o preparar a morrer. Numa corrida contra o tempo, Nathan tenta reparar os seus erros passados. Mas será que podemos, no espaço de alguns dias, reconstruir toda uma vida? Guillaume Musso apresenta-nos um romance denso, mágico, envolvente, que aborda temas graves com uma leveza surpreendente. Verdadeiro hino à vida, é ainda uma formidável história de amor entre um homem preso no turbilhão da ascensão social, a mulher que ele quer reconquistar e uma filha por quem tem de viver a vida dela forma mais intensa possível.

Opinião:

Esta história está verdadeiramente deliciosa e as personagens bem construídas. Rapidamente empatizamos com Nathan Del Amico, um homem de ascendência pobre que sobe na escada social e se torna um prestigiado e rico advogado. Contudo, essa subida custou-lhe a mulher de quem se divorciou, mas que ainda ama, e a filha que não vê tanto quanto gostaria. Pouco depois, é-nos introduzida a personagem Garret Goodrich, que vem lançar o caos na vida (supostamente) organizada de Nathan. Neste ponto, este livro faz-me lembrar do "Salva-me", no sentido em que uma personagem se interpõe no caminho de outra para o guiar em relação a algo mais profundo que ele próprio e que vai levar à descoberta de sentimentos e sensações novas. 
Candice e a relação de apego que cria com Nathan é deliciosa. 
Os flashbacks são usados com mestria, permitindo-nos conhecer melhor todas as personagens, desde Nathan a Mallory. Aquando da descoberta do seu passado e de quem é Goodrich e do que se espera de Nathan, todas as pausas são bastante bem empregues e a acção desenrola-se a um ritmo de excelência, não se tornando nem demasiado rápida nem demasiado lenta. Basicamente, sentimo-nos dentro da história à medida que este vai descobrindo todo um mundo novo de seres que nem sonhava existirem. 
E mais não digo para não estragar a história, apenas que Musso não fica em nada aquém do esperado nesta maravilhosa história.