terça-feira, 28 de agosto de 2012

Boa notícia pela manhã...

Ora aqui está a primeira coisa que eu li hoje, no meu dia de anos. Fiquei logo com um sorriso na cara!=)



Ler com regularidade é benéfico para a saúde


Ler com regularidade é benéfico para a saúde
São cada vez mais as evidências de que ler faz bem à saúde. Estudos realizados por diferentes instituições de ensino superior internacionais revelam que os benefícios vão desde a memória e do aumento da plasticidade do cérebro à melhoria das relações interpessoais e da empatia, passando, até, pela redução da pressão arterial.
De acordo com jornal Daily Mail, o debate acerca da importância da leitura reacendeu-se graças a um estudo recente da Universidade da Califórnia, nos EUA, destinado a publicação na revista científica Archives of Neurology.
A investigação em questão mostrou que o desenvolvimento de atividades que estimulam o cérebro, nomeadamente a leitura diária desde tenra idade, pode ajudar a prevenir a doença de Alzheimer, inibindo a formação das placas amilóides, proteínas encontradas nos pacientes que sofrem do problema.
Os cientistas analisaram o cérebro de adultos saudáveis com idade igual ou superior a 60 anos e sem sinais de demências, concluindo que aqueles que levavam a cabo atividades como a leitura, o xadrez ou a escrita desde os seis anos de vida mostravam níveis muito baixos destas placas e, consequentemente, menor risco de desenvolver a doença.


Vantagens começam nos primeiros anos
As vantagens começam, aliás, a sentir-se desde os primeiros anos. Ouvida pelo diário britânico, a neurocientista Susan Greenfield salientou que a leitura ajuda a aumentar os níveis de concentração das crianças e a sua capacidade de pensar com clareza, o que tem impactos nas fases mais tardias da vida.
"As histórias têm um início, um meio e um fim, uma estrutura que encoraja os nossos cérebros a pensar em sequência, a associar causa, efeito e significado", explicou a especialista, acrescentando que esse facto justifica a importância de os pais lerem aos filhos e sublinhando que "quanto mais o fazemos, melhores nos tornamos" a nível cerebral.
Além disso, mais do que, por exemplo, um jogo de computador, a leitura ajuda a gerar empatia para com os outros e a melhorar as competências relacionais. "Num jogo podemos ter de salvar uma princesa, mas não queremos saber dela, só queremos ganhar. Mas, num livro, a princesa tem um passado, um presente e um futuro, tem relações e motivações. Podemos identificar-nos com ela", esclarece Greenfield.
Em 2009, dois outros estudos tinham já provado os efeitos positivos da leitura na saúde. Um grupo de investigadores norte-americanos mostrou, à data, que, ao ler, o nosso cérebro constrói as imagens, sons, cheiros e sabores descritos, fazendo com que sejam utilizadas as mesmas partes da sua estrutura usadas em experiências da vida real que, assim, são ativadas e criam novas ligações neuronais.
No mesmo ano, especialistas da Universidade de Sussex, no Reino Unido, concluíram ainda que ler durante apenas cinco minutos permite reduzir o stress em mais de dois terços, sendo mais benéfico do que, por exemplo, ouvir música ou dar um passeio. Este alívio da tensão está relacionado com a distração que advém da leitura, que relaxa os músculos e diminui a pressão arterial.

"O Amor Infinito de Pedro e Inês", Luís Rosa



Título: O Amor Infinito de Pedro e Inês;
Autor: Luís Rosa;
Nº de páginas: 200.







Sinopse:

No novo romance de Luis Rosa não é só o tema que nos deleita, pela sua força inspiradora ao narrar uma das mais trágicas paixões que a nossa memória colectiva jamais esqueceu. É também a vibração da escrita de Luis Rosa que nos faz seguir página a página, numa leitura sem quebras, dando-nos o testemunho de um escritor que sabe contar como poucos. Luis Rosa tem esse dom de transmitir as emoções, dando-lhes uma força e comunicabilidade que dir-se-ia estabelecer uma relação de cumplicidade entre autor e leitor. É como se a história estivesse a ser revivida por quem escreve e quem lê. E tudo isto sem esquecer o rigor histórico posto na investigação dos personagens, do ambiente e sobretudo da intriga que culmina na tragédia que se abateu sobre o amor infinito de Pedro e Inês.

Opinião:

Este é um livro muito interessante e correcto a nível factual e linguístico. Contudo, talvez devido a esta última característica, não consegui mergulhar na história.
Enrola tanto, dá tantas voltas e fala de tanta coisa ao mesmo tempo que, se formos a tirar as enumerações dos antecessores, dos lugares e de de tantas outras coisas, a história de Pedro e Inês propriamente dita deve ocupar cerca de 50 páginas das 200 que compõem o livro.
Admiro a tentativa do autor de ser fiel à forma como se falava e escrevia na altura, mas, talvez por isso, o livro perde um pouco o interesse e torna-se maçador e um pouco pesado, quando poderia ser uma leitura muito mais agradável.
Não gostei muito do livro do ponto de vista do romance. Contudo, como relato histórico parece-me muito bom.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

"Jogos de Sedução" e "As Regras da Sedução", Madeline Hunter

Nome: Jogos de Sedução;
Autor: Madeline Hunter;
Nº de páginas: 304.

Sinopse:

Numa sala repleta de convivas, os seus olhares cruzam-se com uma intensidade invulgar… mas os seus mundos vão colidir violentamente. Ela é Roselyn Longworth e, antes de a noite terminar, vai ser leiloada. Ele é Kyle Bradwell, o homem que lhe dará a conhecer o Inferno. 

Todavia, quando vence o leilão, Kyle trata Roselyn com uma delicadeza a que ela não está habituada desde que um escândalo familiar arruinou a sua reputação. E quando finalmente descobre o que o motivou a salvá-la do seu terrível passado, é já demasiado tarde: Roselyn está perdidamente apaixonada pelo homem que sabe os seus mais íntimos segredos. Agora, ele surpreende-a com um pedido de casamento - o primeiro passo num jogo de sedução que exigirá nada menos que a sua completa rendição…




Título: As Regras da Sedução;
Autor: Madeline Hunter;
Nº de páginas: 320.

Sinopse:


Hayden chega sem aviso e sem ser convidado - um estranho com motivações secretas e um forte carisma. Em poucas horas, Alexia Welbourne vê a sua vida mudar irremediavelmente. A relação entre ambos é tensa, agitada e incómoda. Para Alexia, Hayden é o culpado da sua desventura: sem dote, ela perdeu qualquer esperança de algum dia se casar. Mas tudo muda quando Hayden lhe rouba a inocência num acto impulsivo de paixão. As regras da sociedade obrigam-na a casar com o homem que arruinou a sua família. O que ela desconhece é que o seu autoritário e sensual marido é movido por uma intenção oculta e carrega consigo uma pesada dívida de honra. Para a poder pagar, ele arriscará tudo... excepto a mulher, que começa a jogar segundo as suas próprias regras…





Opinião:


Antes de mais, escrevo a opinião sobre os dois em simultâneo porque me parece mais apropriado. Claro que eu tinha que os ler pela ordem errada, não seria eu se não o fizesse (apesar de nunca fazer isso de propósito...)! 
O enredo de ambos os livros é delicioso e muito cativante. A escrita é simples e fluída o que faz com que, sem que nos apercebamos, cheguemos às últimas páginas num ápice.
Apesar de ambas as histórias terem um final bem delineado, fiquei com muita vontade de ler mais sobre estas personagens e esta família que nos recebe tão prontamente.
O facto de ter lido os livros pela ordem inversa fez com que a história de Alexia perdesse um pouco o suspense e fez com que eu deixasse passar alguns pormenores que seriam importantes, por exemplo, o cúmplice de Tim e o que o final para ele designado significa para as outras personagens.
Gostei realmente muito destes livros e espero ler os dois que faltam o mais depressa possível. Assim, Um Casamento por Conveniência e Os Pecados de Lord Easterbrook já constam na minha lista de aquisições!!

domingo, 26 de agosto de 2012

De volta!

Olá!^.^

E estou de volta de umas óptimas férias (com uma semana de atraso, bem sei, mas o trabalho não me permitiu vir cá actualizar o blog antes)!!
Nestas duas últimas semanas li três livros e meio e resolvi, ao contrário do que disse no último post, inserir os livros da Madeline Hunter na secção de História do desafio, visto que se passam no séc. XIX.
Amanhã postarei as opiniões dos 3!=)

Bjinhos e boas leituras (e que bom é estar cá no Norte outra vez!xD) !!**

sábado, 11 de agosto de 2012

Férias

Oi!!^.^

Ora muito bem, serve o presente post para anunciar que parto amanhã para férias e não me vai ser possível actualizar o blog=(
Contudo, pretendo ler bastante na próxima semana (espero não ficar aquém das minhas expectativas). Assim sendo, escreverei as minhas opiniões num papel e, quando voltar, passa-las-ei para aqui!=)
Também já actualizei o Desafio Magia&História, estando a meio do primeiro tema e pretendo avançar no segundo muito em breve!=p Não sei se os livros de Madeline Hunter e outros autores do género contarão para esse tema (entrando, talvez, no separador de história contemporânea), mas não estou a contar com eles, planeio ser um pouco mais fiel ao tema per se, ou seja, história de tempos passados (perdoem-me  a redundância).

Pronto, é tudo da minha parte! Umas boas férias para todos e vemo-nos daqui a uma semana!

Bjinhos e boas leituras!!**

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

"Marcada", P. C. Cast & Kristin Cast


Título: Marcada (Marked);
Autor: P. C. Cast; Kristin Cast;
Páginas: 312.








Sinopse:

Zoey Redbird tem 16 anos e vive num mundo igual ao nosso, com uma única excepção: os vampyros não só existem como são tolerados. Os humanos que os vampyros "marcam" como especiais entram na Casa da Noite, uma escola onde se vão transformar em vampyros ou, se o corpo o rejeitar, morrer.


Para Zoey, apesar do medo inicial, ser marcada é uma verdadeira bênção. É que ela nunca encaixou no mundo normal e sempre sentiu que estava destinada a algo mais. Mas mesmo na nova escola a jovem sente-se diferente dos outros: é que a marca que a Deusa Nyx lhe fez é especial, mostrando que os seus poderes são muito fortes para alguém tão jovem.


Na Escola da Noite, Zoey acaba por encontrar amizade e amor, mas também mentira e inveja. Afinal, nem tudo está bem no mundo dos vampyros e os problemas que pensava ter deixado para trás não se comparam aos desafios que tem pela frente. 


Opinião:

Ok, vou ser o mais sincera possível: nunca pensei vir a gostar tanto deste livro. Se isso é uma coisa boa ou má, ainda estou a decidir, porque já estou com muitas sagas em mãos e eu quando gosto assim tanto de uma história tenho que a ler o mais depressa possível! Mas pronto, este livro surpreendeu-me imenso pela positiva. Não concordo com a comparação ao Crepúsculo (saga de que gostei tanto que li os 4 livros numa única noite). Essa saga é muito gira, sim, e eu adorei le-la. Contudo, não acrescenta nada de novo ao já muito conhecido folclore vampírico, enquanto que a saga da Casa da Noite joga com os mitos por todos conhecidos e molda-os de uma forma super criativa e cativante. Sendo assim, penso que seria melhor comparado a um Harry Potter do que ao Crepúsculo (pegando na temática de rapaz/rapariga que se julga normal e descobre que é algo mais e vai para uma escola onde aprende a ser o que é junto dos pares).

É muito fácil ligarmo-nos a Zoey, uma rapariga determinada e frágil, com pouca auto-confiança, mas que aprende com os seus erros. A escrita também é muito simples, o que a torna bastante agradável e fácil de seguir, mesmo com toda a informação nova sobre os vampyros com que somos "bombardeados". Não há grandes floreios ou rodeios que tornem o livro chato e as escritoras tiveram o cuidado de não empatarem muito a história, pelo que não temos a sensação de que a história se arrasta e só no fim é que tudo acontece. Não, entramos na história e vamos, aos poucos, deslindando as peças do puzzle, juntamente com a protagonista.

Outro ponto positivo é a amizade que nos é transmitida pelo grupo que logo acolhe Zoey no seu seio e a aceita tal como ela é. É igualmente esta amizade que vai proporcionar a Zoey seguir o caminho certo para ascender ao seu verdadeiro destino.

Contudo, há um ponto que,apesar de não ser de todo negativo me parece... Descontextualizado. As cenas sexuais que pontilham a história. Não sei se é da tradução ou de alguma outra coisa, mas pareceram-me um pouco desnecessário, fora do sitio, não sei bem. Mas tudo isso contribui para que a história ganhe forma e se torne esplêndida! 

Aconselho vivamente e mal posso esperar por ler os próximos!!

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

"Marés Negras", Filipe Faria

vol3



Títuo: Marés Negras;
Autor: Filipe Faria;
Nº de páginas: 551







Sinopse:

Reencontramos os companheiros na cidade de Val-Oryth em Tanarch, a um passo do seu destino último: Asmodeon. Aí, Aewyre espera poder por fim descortinar o destino de seu pai Aezrel, o desaparecido campeão de Allaryia. O jovem príncipe e os seus díspares companheiros aprofundaram entretanto os laços de amizade que os unem, mas não sem duros sacrifícios, dos quais resultaram feridas profundas que dificilmente sararão. Velhos inimigos regressam para atormentar o grupo, e nas sombras da própria Val-Oryth residem perigosos adversários que os companheiros desconhecem e que os submeterão a rudes provações. Não muito longe de Tanarch, as Marés Negras sobem uma vez mais, trazendo consigo memórias de um passado sombrio e pressagiando tempos conturbados para Allaryia e todos os seus habitantes

Opinião:


Mais uma aventura dos nossos 8, agora 7, amigos. 



Neste volume a relação de Aewyre e Lhiannah evolui drasticamente e eles aproximam-se, chegando a um “quase beijo”. No que se refere a este ponto, fiquei satisfeita. Compreendo que o autor não possa jogar todos os seus trunfos de uma vez. Por enquanto, adoro a relação de Quenestil e Slayra e estou ansiosa para ver por que caminho enveredou o autor quanto ao estado de Slayra. Worick revela o seu lado mais sensível aquando da convalescença de Lhiannah e da batalha de Amer-Anoth.



Por outro lado, no volume anterior foi-nos revelado um pouco mais sobre o Flagelo e os Filhos deste. Neste, eles revelam-se por quem são, descortinando até que ponto e quão alto se encontram mesclados e inseridos na sociedade de Tanarch. Pegando nesta, foi engraçado visualizar uma cidade diferente daquela a que estamos habituados na história. Principalmente o pormenor dos pavimentos e das ruas! Aqui, também nos é introduzido, pela primeira vez, o sistema de justiça e da contagem de tempo utilizada pelo autor. Mesmo muito interessante e reforça ainda mais a veia criativa de Filipe Faria. 



Ao aproximarem-se cada vez de Asmodeon e devido a múltiplas circunstâncias que decorrem ao longo das páginas, os companheiros vão parar a Sirulia, mais precisamente à fortaleza de Amer-Anoth. Aqui, conhecem os famosos eahlan e acho que o autor fez um trabalho magnífico no que se refere à descrição desta raça, conseguindo transmitir todos os pormenores subjacentes à mesma, desde a sua graciosidade à significância da sua língua.



Continuação de batalhas espectaculares em que sustemos a respiração enquanto lemos e, quando acabam, damos por nós a arfar juntamente com as personagens o que, para mim, é deliciosa e só mostra a capacidade descritiva do autor. Contudo, a sua capacidade de síntese fica aquém do esperado e, de novo, traduz-se em descrições incrivelmente longas, com todos os movimentos de todas as personagens minuciosamente relatados. Por um lado é bom porque conseguimos visualizar perfeitamente as cenas, mas, por outro lado, e principalmente quando se trata de batalhas e-nor-mes, dei por mim a ansiar desesperadamente por um desfecho.



Por último, penso que, como acontece em muitas sagas, mais cedo ou mais tarde (p.ex.: Harry Potter, Cíclo da Herança – Sagas que eu simplesmente adorei), que o autor juntou muita informação no final e ficou tudo muito concentrado: os revezes da batalha, Seltor, Aezrel, o moorul, o azigoth, Hazabel e Tannath. Aconteceu tudo tão rápido que tive que voltar atrás e reler para me certificar que tinha interiorizado tudo.



De resto, mais um volume dos sete que compõem esta saga e que me deixou em pulgas para ler o próximo! Mal posso esperar para ver o que vai acontecer ao grupo!!

domingo, 5 de agosto de 2012

Super Pack!

Oi!

Um post um pouquinho diferente, mas que achei que tinha que fazer. Esta semana fui ao hipermercado Continente, dado que está lá a decorrer a feira do livro e, por vezes, encontram-se preciosidades. Foi este o caso: no meio de um monte de livros com 30% de desconto, encontrei um Pack com "Jogos de Sedução" e ""Regras de Sedução", de Madeline Hunter a 10€. 




Achei que era uma oportunidade impossível de deixar passar e adquiri-o logo. Assim, aqui fica a dica para quem estiver interessado.

Boas leituras!!**